quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Reciclando valores


Por: Poliane Talita

No dia 22 de agosto ocorreu a visita à APARA (Associação de Apoio aos Agentes Comunitários de Realeza), com os alunos do Colégio Estadual João Paulo II. Esta visita é uma das atividades organizadas por meio da realização do projeto de Educação Ambiental na Escola (a Figura 1 mostra um pouco deste local onde se localiza a APARA).
A APARA é uma associação criada por um grupo de pessoas e que teve um espaço cedido pela prefeitura para que fosse realizada a separação dos materiais recicláveis. Estes materiais, ao chegarem na APARA são separados de acordo com suas devidas classificações (papel, vidro, papelão, plástico "cristal", plástico pet, etc) e, em seguida, realiza-se a confecção de fardos para posterior venda dos produtos. A Figura 2 mostra um pouco do trabalho que é realizado por um catador da associação. Os produtos vendidos tem como destino outras cidades, como Cascavel, Francisco Beltrão, Maringá, Curitiba e, até mesmo, Realeza, que trata-se do destino das latinhas. Os valores recebidos com as vendas dos fardos são pagos aos associados de acordo com a carga horária e o trabalho realizado por cada um.
O senhor Natalino, presidente da associação (Figura 3), nos recebeu abertamente e se apresentou disposto a mostrar aos alunos de onde vem os materiais, para onde vai o que é produzido pelo município e qual seu destino final. Muito gentil, respondeu a todas as perguntas feitas pelos alunos, e contou a história da associação (as Figuras 4, 5, 6, 7 e 8 mostram as turmas de alunos levadas até o local). Todos ficaram surpresos com a quantidade de materiais produzidos em um dia, comparando todo o volume produzido com a quantidade de moradores no município. Esta quantidade permeia o valor de 7 a 8 toneladas de materiais. 
Uma curiosidade de todas as turmas era a questão do lixo orgânico, qual o destino?  O senhor Natalino nos contou que o lixo orgânico é destinado diretamente para o aterro sanitário que existe no município. No entanto, apesar disso ainda há uma quantidade de lixo orgânico sendo depositado juntamente com os materiais recicláveis. Dessa forma, há o trabalho dos catadores em separar este lixo e acumulá-lo nas dependências da APARA, para, em seguida, ser transportado ao aterro.
Com isso, percebe-se a importância na separação destes produtos em nossas casas, tanto quanto na escola e nos estabelecimentos comerciais (ainda mais levando em conta que há a coleta adequada destes materiais).

Figura 1
Figura 2

Figura 3


Figura 4 - Alunos do 1º ano A.

Figura 5 - Alunos do 2º ano B

Figura 6 - Alunos do 2º ano A

Figura 7 - Alunos do 1º ano B

Figura 8 - Alunos do 3º ano.



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Para uns: sobrevivência. Para outros: lixo


Por: Charline Barbosa

Não são apenas as atividades que os alunos interagem diretamente que torna as discussões (de forma geral) atraentes e consistentes. Foi por isso que pensou-se em exibir o vídeo documentário "Lixo Extraordinário" (Título Original, do inglês: Waste Land), com direção de Karen Harley, João Jardim e Lucy Walker.
O documentário mencionado foi filmado ao longo de 2 anos (com início no mês de agosto de 2007 percorrendo até meados de maio de 2009), e lançado em 22 de outubro de 2010, tendo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte como países de origem.

Durante 94 minutos de documentário é retratado como vivem as pessoas que trabalham diariamente no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, localizado no Rio de Janeiro/RJ. O 'personagem' principal deste vídeo trata-se do artista plástico Vick Muniz, o qual objetiva conhecer a vida das pessoas deste lixão, para assim poder realizar um trabalho.


Encarte do documentário "Lixo Extraordinário". Na imagem: Tião, presidente da Associação de Catadores de Material Reciclável do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho (ACAMJG).
Fonte: http://www.coletivoverde.com.br/wp-content/uploads/2011/08/lixo-extraordinario.jpg 
       Naquele ambiente, a rotina que passa a ser realizada pelo artista plástico Vick Muniz trata-se de fotografar pessoas que trabalham com a procura e a separação de materiais recicláveis no lixão. Durante o documentário, é perceptível que estas pessoas trabalham naquele ambiente, por várias horas/dia, em troca de um reduzido ordenado, o que lhes permite apenas sobreviver.
Além de renomado artista plástico, agora Vick Muniz é conhecido pela premiação que obteve a partir da produção deste documentário. Os prêmios são: Prêmio do Público de Melhor Documentário Internacional no Festival de Sundance, em 2010; Prêmio da Amnistia Internacional e Prêmio do Público de Melhor Documentário/Mostra Panorama, no Festival de Berlim, em 2010; Prêmio do Público de Melhor Documentário no Full Frame Documentary Festival, nos EUA, em 2010; Silver Audience Award no Stockholm Film Festival, em 2010.
Desta forma, é diante do impacto que o documentário produziu no cinema que o mesmo foi exibido pelos dias 14 de agosto, na Casa da Cultura Antônio Baccin, em Realeza/PR. Neste dia, todos os alunos e professores que se fariam presentes naquela manhã de sexta-feira no Colégio João Paulo II, puderam contemplar a simplicidade e o trabalho árduo de pessoas que nem sempre são lembradas, ou se quer são reconhecidas.
O impacto causado no cinema pelo documentário, o qual induziu a exibição do vídeo à este grupo de alunos e professores, foi provocado pela destruição das fechaduras das portas que trancam estas pessoas em um mundo onde a realidade é desmedida e as vezes nem é conhecida. As profundas e marcantes imagens que são exibidas nos permitem ver qual a verdadeira realidade de milhares de pessoas que submetem constantemente sua vida num lixão, onde correm riscos de infecções das mais diversas origens e colocam em risco a própria vida. Além da fácil possibilidade dos acidentes que podem ser provocados pelos enormes caminhões que amontoam aquela infinidade de sobrevivência.
Para nós um descarte rotineiro que, rotineiramente, chamamos de "LIXO" , para eles, trabalhadores catadores, uma questão de sobrevivência. Para nós, lixo; para os catadores migalhas de sobrevivência daqueles muitas coisas que talvez nunca irão comprar, pois poderão nunca saber o que são, pois poderão nunca sair daquele lugar. É assim que vivem os trabalhadores.
Podemos ver como uma divergência esta situação, diante da bela, rica e harmoniosa sociedade em que vivemos. Mas mais divergente ainda pode ser a felicidade e a esperança que pode ser percebida em cada uma daquelas pessoas que aparecem no documentário.
Se quiser compreender, refletir e argumentar sobre o documentário, assista o trailer (https://www.youtube.com/watch?v=_pyR9qCd2F8) ou o documentário na íntegra (https://www.youtube.com/watch?v=_4Xkml9dJLM).

É a partir de reflexões como estas que serão discutidas, nós próximos dias, com os alunos do Ensino Médio do colégio, situações que nos fazem pensar sobre como o lixo é produzido, sobre qual o destino do que produzimos, se este destino é o destino correto, se lixão e aterro sanitário tratam-se da mesma coisa. Afinal, como diz Valter dos Santos: - "99, não é 100!".
Enfim, poderão ser trabalhadas outras infinidades de percepções que podemos ter a partir de um documentário como este, e a partir do que vemos e vivemos todos os dias da nossa vida.


Tião: - "A gente não é catador de lixo, é catador de material reciclável. Lixo é aquilo que não tem reaproveitamento, material reciclável sim".
 Tião Santos - Presidente da Associação de Catadores de Material Reciclável do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho (ACAMJG).

Seguem algumas imagens referentes ao documentário e a exibição do mesmo:
Da esquerda para a direita, as pibidianas: Poliane, Tatiana, Rafaela e Charline.

Alun@s e professor@s do Colégio João Paulo II assistindo o documentário.
Alun@s e professor@s do Colégio João Paulo II assistindo o documentário.

Magna (Catadora do Aterro Sanitário de Jardim de Gramacho).
Fonte: http://www.filmologia.com.br/wp-content/uploads/2011/04/Lixo-Extraordin%C3%A1rio.jpg

Suelem  (Catadora do Aterro Sanitário de Jardim de Gramacho) e seus dois filhos.
Fonte: http://www.coletivoverde.com.br/wp-content/uploads/2011/08/lixo-extraordionario5.jpeg
Zumbi  (Catador do Aterro Sanitário de Jardim de Gramacho).
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7jo67zKgHEnOpQqdfFC15pLBgcMTdt3imM5znBNjZu53swSq9hdoUqCngUGpg6qiSRl1u6uC-xBqTJPhrso37PuNpXlyS4aYB3EpWbxXzPFiNWSod0ZKzYaHXuwpCKp2LQBzABOlkHI/s1600/lixo6.jpg

Valter dos Santos  (Catador do Aterro Sanitário de Jardim de Gramacho).
Fonte: http://www.ufrb.edu.br/janelasculturais/wp-content/uploads/2012/11/walter-dos-santos2.jpg

Fonte: http://www.coletivoverde.com.br/wp-content/uploads/2011/08/lixo-extraordinario3.jpg


Atividade com cartões

Por: Tatiana Palinski

Estão sendo realizadas diversas atividades com os alunos do Ensino Médio (Figuras 1, 2, 3 e 4), do Colégio Estadual João Paulo II, em relação ao Projeto de Educação Ambiental.
Dentre elas foi realizada uma atividade de reflexão mediante ao tema “Consumo Consciente”, pelos dias 13 de agosto. A atividades consistiu em uma dinâmica com cartões que expressavam, em forma de frases e questionamentos com conceitos que instigavam argumentação dos alunos, as atitudes e valores praticados no cotidiano dos mesmos. Os alunos foram dispostos em círculos, a fim de promover a visualização de seus colegas de turma como um todo; e uma música foi então iniciada. Em cada momento que esta ganhava pausa, o aluno que estivesse com uma pequena bola (a qual estava passando de mão em mão enquanto a música tocada), deveria ler seu cartão e argumentar sobre determinada questão, como exemplo tinham cartões palavras como: "Consumismo" e os famosos 3 R (RRR - Reduzir, Reciclar e Reutilizar).
Durante a atividade, também foram mostradas as imagens, em forma de fotografia, as quais foram registradas em atividade anterior, para então ser realizada reflexão dos mesmos em relação a maneira como estão deixando o ambiente escolar, o que reflete muitas vezes, com o que acontece fora aos muros da escola.
As pibidianas perceberam que em cada turma que a atividade foi trabalhada a aceitação das mesmas variava. Alguns alunos argumentavam mais, enquanto outros eram mais retraídos. De forma geral, entendemos que a atividade foi de grande importância para discussões sobre Educação Ambiental, visto que percebiam alguma frase e logo faziam comparações com o cotidiano dos mesmos, entendendo que algumas medidas de consumo poderiam ser consideradas e repensadas.
Logo ao fim desta atividade, os alunos já indagavam qual seria a próxima atividade, o que entendeu-se que o projeto está sendo aceito de forma considerada satisfatória.

Figura 1: Alunos do 3º ano do Colégio Estadual João Paulo II
Foto por: Poliane Talita.

Figura 2: Alunos do 1º ano B, do Colégio Estadual João Paulo II
Foto por: Poliane Talita

Figura 3: Alunos do 3º ano do Colégio Estadual João Paulo II.
Foto por: Poliane Talita

Figura 4: Alunos do 3º ano do Colégio Estadual João Paulo II.
Foto por: Poliane Talita.

Pequenas, porém grandiosas

Por: Charline Barbosa

Foi durante minha primeira intervenção realizada pelos dias 31 de julho, que os alunos do 1º ano do Ensino Médio (Figura 1 e Figura 2), do Colégio João Paulo II, situado no município de Realeza/PR, puderam perceber um pouco do trabalho realizado por estes microorganismos chamados de bactérias.
Figura 1: 1º ano B, do Colégio Estadual João Paulo II.
Foto por: Francieli Carla Soares.
  
Figura 2: Aluna do 1º ano B interagindo com a pibidiana Charline durante a explicação.
Foto por: Francieli Carla Soares.

O trabalho realizado durante a intervenção permeou a elucidação de processos como a glicólise e a fermentação - alcoólica, acética e lática. Para isso, foi utilizado um experimento que permitiu demonstrar aos alunos a influência das bactérias na nossa própria vida, uma vez que produzem bebidas e vários alimentos que consumimos (o experimento pode ser melhor visualizado na Figura 3). Mais do que isso, objetivou-se também, por meio da intervenção, permitir aos alunos compreender que este processo, que denominados de fermentação, é realizado pelo nosso corpo quando nos encontramos em uma situação de intensa atividade física (por exemplo quando corremos) ou quando um crocodilo ataca sua presa, como visto na Figura 4.
Figura 3: A pibidiana Charline durante as explicações do conteúdo.
Foto por: Francieli Carla Soares



Figura 4: Crocodilo durante o ataque da sua presa.
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIkEJKKt2u-4NzHDUvP9oLcOJbP2YH2F28Pk3_K292iNXT5UpRPsk7CXhFETtUfQw1Q0Mlrq6_PWSEXqBCNR6o9DRw4xJo4CVhSsFXRw-MGR3Tuc44YC56r56pRU9P1AzqFWRlzlumjj0/s400/04.jpg


Figura 5
Foto por: Charline Barbosa.
A atividade demonstrativa realizada, se tratou de duas garrafas pet (510 ml), como mostrado na Figura 5, sendo que em uma garrafa foi colocado água e o fermento biológico que é composto pela bactéria da espécie Saccharomyces cerevisiae, que pode ser observada na Figura 6. Enquanto isso, na outra garrafa foi colocado água, o mesmo fermento biológico utilizado na outra garrafa, e também foi acrescentado açúcar. Em ambas as garrafas foi colocado na abertura um balão. Com o passar do tempo, percebeu-se que o balão que estava na garrafa que continha água, fermento biológico e açúcar expandiu com maior rapidez em relação ao outro. Nesse sentido, pode-se mostrar a influência das bactérias (presentes no fermento).



Figura 6
Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/b0462dec86ab9edf9efea196d8756475.jpg
Por a intervenção ter sido realizada apenas em um período (1 hora/aula) o tempo foi reduzido. Desta forma, nem todas as informações puderam ser apresentadas aos alunos. Uma delas encontra-se a seguir. Trata-se de uma notícia retirada do site http://gq.globo.com (Figura 7).
Figura 7.
Fonte: http://gq.globo.com

Agora diga você, o porquê disso?


Para isso, vou lhe ajudar a compreender como ocorre a fermentação, porém, de forma sucinta.  Exemplificando, temos a fermentação alcoólica, que trata-se da
"ação de leveduras sobre açúcares fermentescíveis contidos em uma solução. É um processo biológico no qual a energia fornecida por reações de oxidação parcial pode ser utilizada para o crescimento de leveduras e a oxidação partical anaeróbia da hexose na produção de álcool de CO2 (LIMA e MARCONDES, 2002 apud PACHECO, 2010). A transformação da sacarose em etanol e CO2 envolve 12 reações em sequência ordenada, cada qual catalisada por uma enzima específica [...]. Tal aparato enzimático encontra-se confinado no citoplasma celular, sendo, portanto, nessa região da célula que a fermentação alcoólica se processa" (LIMA, BASSO e AMORIM, 2001 apud PACHECO, 2010).

Figura 8 - A vida da glicólise.
Fonte: http://dc341.4shared.com/doc/9j0
Cn_bN/preview_html_7474a67b.png


A via que está estritamente relacionada com a fermentação, trata-se da via da glicólise (Figura 8). Neste via metabólica, a glicose é metabolizada e são produzidas duas moléculas de piruvato. No caso da fermentação alcóolica e em condições anaeróbicas (sem a presença de oxigênio), o piruvato que foi produzido é convertido em etanol, havendo ainda o desprendimento de CO2 (PACHECO, 2010). Os produtos produzidos pela bactéria são utilizados na produção do vinho, cerveja e outras bebidas alcoólicas, além do pão. O processo da fermentação alcoólica pode ser melhor observado na Figura 9.
  
Figura 9 - Processo da
fermentação alcoólica.
Fonte: Nelson e Cox (2011).
Enquanto isso, a fermentação acética tem como produto final o ácido acético, o qual causa o sabor azedo do vinho ou dos sumos de fruta e sua consequente transformação em vinagre (ácido acético), como observado na Figura 10. Além disso, temos a fermentação láctica. Esta, possui como produto final dos seus processos fisiológicos, o ácido láctico. Este, normalmente é produzido a partir da lactose do leite. O baixar do pH causado pela acumulação do ácido láctico causa a coagulação das proteínas do leite e a formação do coalho usado no fabrico de iogurtes e queijos. O processo de fermentação láctica pode ser melhor observada na Figura 11.




Figura 10. Processo de formação do ácido acético.
Fonte: http://www.gentequeeduca.org.br/sites/default/files/ importadas/2013/06/03/1821/Nteu9/veja-na-sala-de-aula-tabela-etanol-030613-a.jpeg


 Figura 11 - Processo da fermentação láctica.
Fonte: Nelson e Cox (2011)





Diferentemente do que possamos pensar, as bactérias ao realizarem este processo não possuem como intuito produzir estes produtos, mas sim, realizam estes processo afim de gerar energia, também conhecida como ATP - adenosina trifosfato. Assim, é por meio da produção de energia que a bactéria consegue realizar suas funções fisiológicas, portanto, é assim que ela consegue sobreviver.











Referências Bibliográficas
PACHECO, Thályta F. Fermentação alcoólica com leveduras de características floculantes em reator tipo torre com escoamento ascendente. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química. Faculdade de Engenharia Química. Uberlândia - MG, 2010. Disponível em: <http://www.bdtd.ufu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2851> Acesso em: 24 de julho de 2014.
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2011. 1273 p. ISBN 9788536324180.

Educação Ambiental: uma prática coletiva

Por: Charline Barbosa e Rafaela Pazinatto

O PIBID/Ciências Biológicas que realiza trabalho na Escola Estadual João Paulo II iniciou um Projeto de Educação Ambiental em meados do mês de Julho. As atividades que as pibidianas estão desenvolvendo envolvem, principalmente, os alunos Ensino Médio, no entanto, prevê-se a realização de outras atividades com o colégio como um todo. Além disso, vale enfatizar que apensar de ser um projeto desenvolvido pelas pibidianas do PIBID/Ciências Biológicas do referido Colégio, todos os professores estarão envolvidos na execução do projeto, uma vez que a Educação Ambiental permeia todas as áreas do conhecimento, não restringindo-se apenas à uma.
O objetivo deste Projeto de Educação Ambiental é fazer com que os alunos, conscientizem-se e compreendam a importância do Meio Ambiente na vida dela, uma vez que trata-se de um local em que realizam duas atividades diariamente. Além disso, espera-se, com a execução deste projeto, o desenvolvimento da (re)educação ambiental destes alunos diante das atitudes que estão tomando atualmente em seu dia a dia. Assim, para a realização deste projeto, serão utilizadas diferentes estratégias metodológicas a fim de que os alunos sentem-se atraídos a participar e discutir o que está sendo proposto. Além disso, estas estratégias têm por intenção atingir os objetivos esperados e descritos no projeto.
Para dar início à parte prática deste processo, já foi realizada a primeira atividade, a qual foi denominada “Registro fotográfico da minha escola” e contemplou todo o ambiente escolar (incluindo os alunos do Ensino Fundamental). No primeiro dia de aula nós, pibidianas, registramos o ambiente escolar no início da manhã e ao final da manhã. Assim, foram registradas as 'desordens' provocadas e deixadas naquele ambiente (salas de aula, carteiras e cadeiras, pátio da escola, livros, dicionários, lixeiros coletivos, quadra de esporte, pátio da escola, entre outros espaços do ambiente interno e externo). Também foi realizado o registro do lixo produzido nas salas de aulas, além de ser quantificado. Estes registros e as quantificações servirão para o momento de sensibilização e compreensão dos alunos (execução das atividades) quanto a necessidade de cuidar de um espaço em que eles permanecem quantidade significativa de tempo. Além de compreender que por a escola se tratar de um meio público e, portanto, ser patrimônio da humanidade, devem ser preservados os materiais que ali existem, a fim de serem utilizados por todos. Bem como, para que compreendam o impacto que se tem na geração de novos produtos, a qual desencadeará em mais utilização de matéria prima e mais consumo.
Durante a primeira semana após o retorno das férias, foram reveladas algumas das fotografias do registro escolar e, em seguida, foram expostas no "Mural da Bio" (Figura 1). Assim, houve a possibilidade de que os alunos já obtivessem um conhecimento prévio sobre a situação. Com isso, eles podem observar e perceber que a Educação Ambiental dá-se início em casa e, consequentemente repercutirá na escola, levando os conhecimentos por toda a vida.
Em seguida, estas fotas serão realizadas utilizadas durante a realização das atividades em sala de aula. Nesse sentido, vale mencionar que as práticas com os alunos serão realizadas durante o turno das aulas dos mesmos e serão utilizadas as aulas das outras disciplinas. Com isso, evidenciando a necessidade e a realização de um trabalho coletivo.

Figura 1: Mural de Biologia no Colégio Estadual João Paulo II.
Foto por: Rafaela Pazinatto.
Seguem alguns dos registros fotográficos:

  • Como você recebe sua escola:









  • Como você deixa sua escola: